Educação
O ensino a distância nunca esteve tão em alta. Entenda o motivo.
Segundo dados do próprio governo, divulgados pelo Censo Superior de 2023 (instrumento de pesquisa mais completo do Brasil sobre o ensino superior), o número de matrículas no ensino presencial segue caindo, enquanto o ensino a distância (EaD) cresce mais do que nunca.
Este movimento começou lá na pandemia, quando o EaD decolou, porém, de lá para cá, ele nunca parou de crescer. Tal fenômeno indica que a pandemia acelerou a digitalização do mundo como um todo e nos mostrou que o EaD não só é possível, como uma ferramenta importante para a democratização do ensino.
Em sua totalidade, 9,9 milhões de brasileiros são matriculados no ensino superior (a propósito, este número também é histórico, sendo o maior dos últimos nove anos). Destes, 4,9 milhões estudam no conforto de sua casa, enquanto outros 5,06 milhões precisam se deslocar a uma instituição de ensino.
É interessante destacar que o EaD tem seu próprio mérito. Sua forma de ensino é, de longe, a mais flexível que temos atualmente, possibilitando a combinação de materiais que ajudam o aluno a absorver o conteúdo de forma eficaz e simples. Além disso, seus benefícios não param por aí, eles se estendem desde a comodidade do preço, que geralmente é mais em conta, até a facilidade que ele gera, permitindo que o aluno estude como e de onde quiser.