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Comunidade acadêmica debate educação superior a distância
Cuiabá – Representantes de universidades e institutos federais de todo o país estão reunidos em Cuiabá para o 7º Congresso Brasileiro de Educação Superior a Distância da rede federal. Até esta sexta-feira, 5, professores, tutores, especialistas discutem os 15 anos de experiência pública na área. Representando o ministro da Educação na cerimônia de abertura, o secretário […]
Cuiabá – Representantes de universidades e institutos federais de todo o país estão reunidos em Cuiabá para o 7º Congresso Brasileiro de Educação Superior a Distância da rede federal. Até esta sexta-feira, 5, professores, tutores, especialistas discutem os 15 anos de experiência pública na área.
Representando o ministro da Educação na cerimônia de abertura, o secretário de Educação a Distância do MEC, Carlos Eduardo Bielschowsky, fez um balanço das ações realizadas na área. Para Bielschowsky, a modalidade tem avançado de forma quantitativa e qualitativa no Brasil. No entanto, segundo ele, o sistema cresceu de forma muito rápida, sem estar consolidado. “Para superar as falhas foram necessárias ações do Ministério da Educação para intensificar os processos de regulação e supervisão de cursos ofertados”, afirmou. O número de matrículas em graduação a distância saltou de 1.682 em 2000 para 814 mil em 2010.
No setor público, o secretário destacou a criação, em 2007, do primeiro curso da Universidade Aberta do Brasil. O sistema, idealizado pelo Ministério da Educação, engloba 92 instituições de ensino superior públicas, cerca de 180 mil alunos em 587 polos localizados em diversas cidades do país. Em 2009, foram investidos R$ 385 milhões na Universidade Aberta do Brasil para oferta de cursos de licenciatura, bacharelado e especialização. Para 2010, está prevista a aplicação de R$ 819 milhões.
Maria Lúcia Neder, reitora da Universidade Federal do Mato Grosso, instituição pioneira na oferta de educação a distância no país, observou que essa modalidade de ensino tem oferecido oportunidades a pessoas que vivem no interior e não têm acesso ao ensino superior. Lembrou que a Universidade Federal do Mato Grosso iniciou seu primeiro curso em 1995, com o objetivo de oferecer formação para professores da educação básica. “A educação a distância permite a oferta de formação inicial e continuada para professores”, disse.
Durante o encontro, os participantes discutirão as formas de avaliação de aprendizagem nos cursos superiores de educação a distância, as práticas pedagógicas de formação, material didático, tecnologias no processo de ensino, entre outros temas relevantes para a melhoria da qualidade da oferta. O encontro termina nesta sexta, 12.