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Motivação Improdutiva

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Muito se fala de motivação, algo que promete que se bem utilizado irá nos auxiliar a alcançar grandes feitos e méritos em nossa vida, são diversos os profissionais que formam com promessas de trazer de volta a motivação, ou que irão motivar grandes massas e assim elevar suas produtividades e qualidade de vida, mas as pessoas estão realmente compreendendo o que é essa tal motivação?

Podemos trazer uma resposta etimológica da palavra motivação e justificar seu conceito que mescla do latim “motivos, morevere” que significa mover, algo que afeta as ações humanas, incentivam, impulsionam, ou podemos utilizar de um famoso referencial de motivação como Abraham Maslow e sua pirâmide que define as prioridades e necessidades humanas, logo, suas motivações.

Sejam quais forem os conceitos utilizados, ou explicações históricas, sabemos que a motivação faz parte da nossa essência humana, sempre que nos vemos determinados a alcançar algo extraordinário, persistentes em ações arriscadas com grandes recompensas, mas ainda assim tortuosas, quando não nos abalamos e seguimos resilientes no nosso propósito. O antigo Homo Sapiens teve muita motivação em suas caçadas para capturar animais atrozes e perigosos, os cientistas tiveram muita motivação para superar as falhas e aprender com os erros, até alcançar seus objetivos, um esportista precisa da motivação sempre que entra em um campeonato, já se sentindo vencedor para de fato se tornar um, um estudante motivado persiste nos estudos até concluir sua jornada acadêmica.

Mas algo que muitos negligenciam, evitam falar ou apenas não pararam para refletir é que a motivação não é pré-requisito para uma ação, tão pouco se encontra presente na maior parte do tempo. A disciplina vence a motivação, pois apenas com a disciplina escolhemos o que é o correto, o necessário, e fazemos mesmo com angustias ou desanimo. Quando nos vemos dependentes da motivação criamos crenças limitantes que podem nos proporcionar uma procrastinação improdutiva, não devemos ter pré-requisitos nas nossas ações, e sim disciplina para concluí-las.
 A motivação pode estar na recompensa final, na subtração do problema ao concluí-lo, na virtude de finalizar processos, seja como for, a motivação deve ser tratada e interpretada como um alicerce extra dos nossos atos, uma recompensa ou potencializador, mas não condição básica ou etapa inicial para algo.

Jonathan Castro Barros Psicólogo/Hipnólogo CRP:04/67604

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